Enquanto o gás de cozinha e a gasolina sobem e a população do Amazonas e do Brasil continua pagando mais caro pelo produto, deputados que deveriam cobrar do governador Wilson Lima, uma posição em relação aos impostos que poderiam deixar de ser cobrados, diminuindo o preço nos postos de combustíveis, parlamentares brigam para instalação de mais uma CPI.
O povo já está cansado de assistir esse teatro armado em cima de uma CPI para ganhar holofotes para eleição que sempre acaba em nada”, disse uma leitora do Portal Justiceiro.
Dois pedidos de CPIs na Assembleia Legislativa do Amazonas geram disputa por assinaturas de deputados. O requerimento da CPI da Pandemia tem sete assinaturas. A outra solicitação, para instalar a CPI da Asfixia, já recebeu apoio de três deputados: além do autor Péricles Nascimento (PSL), Serafim Corrêa (PSB) e Sinésio Campos (PT) assinaram o documento. São necessárias oito assinaturas para o pedido ser aceito pela Mesa Diretora do Legislativo.
A CPI da Pandemia, solicitada pelos deputados Dermilson Chagas e Wilker Barreto, ambos do Podemos, sugere a investigação de sete fatos com ênfase nos contratos firmados pelo governo estadual desde março de 2020, quando começou a pandemia. A proposta para a CPI da Asfixia tem como fato gerador a crise do oxigênio no mês de janeiro de 2021, com picos de mortes nos dias 14 e 15.

Na sessão na manhã desta terça-feira (6) na Assembleia, Wilker discordou da instalação da CPI da Asfixia pela restrição dos fatos a ser investigados e pediu que o autor inclua ao pedido os contratos firmados pelo governo no período da pandemia. “Se forem incluídos os contratos, eu assino o pedido”, disse Wilker. “É claramente uma manobra”, opinou Dermilson Chagas.
Péricles rebateu. Afirmou que “o deputado Dermilson tem dificuldade de entendimento”. “Prefiro tratar do assunto com vossa excelência”, disse, dirigindo-se a Wilker Barreto, para buscar um entendimento quanto ao objeto da CPI da Asfixia.
Com algumas informações/Amazonas Atual
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