No dia 15 de julho de 2019, o Diário Oficial do Estado do Amazonas publicou os projetos de lei do chamado ‘Pacote de Maldades’, do governador Wilson Lima (PSC), incluindo a Lei Complementar nº 198, de 15 de julho de 2019, que congelou todos os vencimentos e datas-bases dos servidores públicos do Estado, de setembro daquele ano até 2021.
O congelamento de salários rachou a base aliada de Wilson Lima na Assembleia Legislativa (ALE). Os governistas, à época, que votaram contra foram: Josué Neto (PSD), então presidente da ALE, Serafim Correa (PSB), Delegado Pericles (PSL) e Augusto Ferraz (DEM) . Os oposicionistas, foram: Dermilson Chagas e Wilker Barreto (Podemos).
O ‘Pacote’ também teve a Emenda à Constituição que retirou R$ 290 milhões do setor primário (políticas agropecuárias), reduziu em 80% o orçamento da Fundação Estadual do Índio (FEI) e cortou as verbas para o Fundo de Fomento às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social do Estado do Amazonas (FMPES). Tudo com a alegação de conter gastos e recuperar o equilíbrio fiscal.
O ‘Pacote’ que congelou os salários, liberou a desvinculação de verbas e operações de crédito, como um empréstimo de 400 milhões com cobertura dos royalties do petróleo e gás.
Com as medidas, o governador criou um clima de insatisfação entre os servidores, que permanece até hoje.
As medidas contra os reajustes salariais dos servidores públicos foram mantidas pelo governador, mesmo com o Estado batendo recordes históricos de arrecadação de impostos.
Em pesquisa Ibope divulgada em novembro do ano passado pelo Grupo Rede Amazônica Wilson Lima aparecia com 70% de rejeição.
Fonte:18horas
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